Tempos Cruzados

As suas vidas voltavam-se a cruzar vários anos passados e quando menos se esperava. Do passado tinham ficado boas recordações, mas sobretudo a recordação de uma despedida amarga e deixada na sombra por erros cometidos.

O reencontro foi algo friccionante, ninguém queria abordar os temas menos convenientes e mais incómodos no entanto ele tomou as rédeas e colocou tudo em pratos limpos, e compensou, porque a sua sinceridade valeu-lhe um bilhete para uma tarde que iria ser inesquecível...

Ela concordou então em passarem uma tarde juntos, para o bem dos velhos tempos e sobretudo para pôr a conversa em dia e aquele dia tórrido de Verão convidava a uma tarde bem passada, naquela piscina no topo do prédio, onde se podiam sentir senhores de toda a cidade...

Aquele biquini vermelho não era inocente, carregava consigo inúmeras recordações de tempos passados durante os tempos calmos antes da final tempestade, corpos dentro de água, apenas as cabeças de fora e encostadas à borda da piscina numa posição tão relaxante que apenas apetecia mexer para desviar algumas gotas de suor que teimavam em percorrer pela cara.

Ali estavam os dois, de olhos fechados e caras viradas para o Sol, mas sempre num diálogo que não terminava, as conversas pareciam um novelo que sempre puxando pelo fio parecia não terminar.

Ele abriu os olhos e disse "Com este calor, sabia mesmo bem agora uns morangos fresquinhos não?" - tendo obtido uma resposta afirmativa.

Levantou-se então, percorreu aquela sala que se mantinha fresca de portadas fechadas e foi à cozinha buscar uma enorme taça de morangos, que recheou com açucar e leite e trouxe para a sala.

Chegado á sala ficou a observá-la enxugando-se, ainda, com a toalha, humm como gostava de ver aquele corpo de cabelos molhados, aquela forma corporal digna de quem era bailarina, enfim... recordações vieram à tona.

Sentados no sofá a ver televisão, comiam os morangos da mesma taça enorme quando uma gota de leite caiu caprichosamente entre os seios dela, e ele reparou, e ela reparou que ele reparou... "Estou a ver que ainda te fascinam..." disse ela com ar sacana, e um sorriso cúmplice deu a afirmação da sua parte...

"Podes ter sido o primeiro, mas agora já não sou apenas uma aprendiz", disse ela apanhando-o de surpresa. Nunca fora assim, atrevida e sedutora, lembrava-se dela como aquela menina que acabara de comerçar a entregar-se aos prazeres carnais da vida, e enquanto pensava assim para consigo ouviu "então, não me limpas a gota do leite?"

Não podia pensar duas vezes, avançou, debruçou-se sobre aquele corpo moreno e entre aqueles dois grandes mas lindos seios e deixou a lingua dele fazer o trabalho. A pele arrepiada dela e aquele ligeiro arquear das costas levantando o tronco deixavam notar que o trabalho tinha sido bem feito, após isto ela serpenteou que nem uma cobra do deserto, e colocou-se de joelhos perante ele, com aquela cara de anjo mas expressão de diabo, e começou com as mãos a tentar definir os contornos do pau dele por baixo dos calções, hummm que tesão ....

Puxou-os para baixo e deparando com aquele pau húmido e completamente depilado sorriu, e assim se manteve, sorrindo enquanto lhe lambia bem desde os testiculos até à cabecinha daquele pau que tinha sido o primeiro dela.

Ele estava extasiado, o que teria sido feito daquela menina angelical afinal ?

Pegou nela, e deitou-a no sofá, a cabeça num dos encostos do mesmo e deitou-se por cima dela, indo deslizando desde a cabeça até aos pés, percorrendo aquela pele macia com a sua lingua, chegado aos pés começou a chupar cada dedinho e depois fez o percurso inverso, começou subindo, bem devagar, provocando arrepios por onde passava...

Desviou-lhe o biquini para o lado e deu um beijo longo, gostoso e muito demorado naquela coninha linda, de labios fartos e rapadinhos e regozijou com a expressão facial dela, ali continuou numa mistura de lingua e dedos até a ouvir vir-se... hummm música para os seus ouvidos, era altura de fazer o seu pau reencontrar aquele esconderijo secreto que ele havia descoberto anos atrás e no qual se sentia tão bem...

Primeiro na posição mais convencional, de missionário, depois de lado, por detrás, ela por cima de frente para ele, de costas para ele, desfolhearam inúmeras páginas do seu Kamasutra improvisado, deixando-se ir apenas na maré dos sentimentos, da sensualidade, DO DESEJO...

Aquele corpo de bailarina estava a deixa-lo louco, as pernas bem torneadas, musculadas mas tão femininas, aquela cara de menina angélica, aquele rabinho "de prateleira" bem firme, a cinturinha... ai que pedaço de céu... virou-a de costas, colocando-a de gatas joelhos no sofá, barriguinha contra o braço do sofá dando-lhe a inclinação perfeita para provar aquele rabinho.

"Depois de tantos anos, lá vens tu mostrar-me mais algo de novo não é ?" Perguntou ela com um misto de carinho e ao mesmo tempo provocando-o, "sim é verdade, nunca o fiz, mas por incrivel que pareça, mais uma vez sinto vontade de experimentar contigo"... ele sentiu-se o Rei do Mundo naquele momento, caprichou num longo beijo naquele rabinho, deixando o caminho bem molhadinho para poder sentir-se dentro daquele rabinho lindo e apertado.

Entrou devagar, querendo provocar-lhe o máximo prazer, enquanto ela se masturbava "tão bom" dizia ela, e aquele tão bom subiu-lhe á cabeça que nem uma flecha e juntamente com aquele rabinho apertado fizeram-no vir, veio-se naquelas nadegas lindas enquanto ela olhava atenta por cima do ombro com satisfação, mas era capaz de jurar que nos olhos dela podia ver também flashes de memórias antigas passando freneticamente...