segunda-feira, maio 28

O calor...

Era uma daquelas noites tórridas de Verão, as luzes estavam no mínimo e a aparelhagem tocava baixinho. Uma suave brisa fazia os cortinados balançar e deixavam avistar lá fora uma noite de lua cheia, que iluminava toda a cidade e se espelhava no rio.

Ela estava deitada naquela cama tipo rede mas de lençóis de seda, nua, aproveitando cada sopro fresco que a noite trazia junto com o seu calor. Aquele corpo repousando ali era digno de uma fotografia artística, a mistura do relaxe, o braço pendurado fora da cama de rede numa atitude de descontracção… aquela descontracção tão própria dela e baseada na sua auto-confiança, experiência e sedução.

Aproximei-me por trás dela, para que não me pudesse ver a chegar, e comecei a acariciar-lhe o cabelo, passando com os dedos por detrás das orelhas fazendo carícias à medida que descia pelo pescoço massajando suavemente, e provocando um pequeno arrepio demonstrando que lhe estava a saber bem.

Beijo-a na boca, num beijo quente mas carinhoso e pergunto-lhe se não quer vir para a cama onde apenas uns lençóis frescos tapam o colchão. Diz-me para ir andando e fazer uma que já vem ter comigo.

Deito-me na cama, também eu nú, e na aparelhagem tocam os “Touch & Go”, enrolo uma e enquanto o faço vejo-a a caminhar para mim, serpenteando aquele corpo que tanta excitação me traz, que me faz desejá-lo, que me faz pedir por ele…

Chegada à beira da cama, caminha de joelhos como que uma gatinha para cima de mim, senta-se por cima da minha barriga, beija-me na boca e partilhamos aquela ganjah que só nos deixa ainda mais desinibidos e relaxados naquele momento. Um abraço sela não só a atracção mútua como também o carinho, e apesar daquele corpo, não conseguia pensar nela apenas na parte física, queria sentir o calor interior que ela tinha para me dar e que eu tinha para ela, e ali estávamos, com ela sentada em cima de mim, dois corpos nus desejando-se mutuamente mas ainda assim com o tempo e a vontade de se acariciarem e não apenas consumirem-se e sucumbir ao desejo.

Sinto-a a começar a ficar cada vez mais quente e húmida, o corpo nú sobre o meu revela que o instinto físico começa a vir ao de cima e começo a senti-la a procurar-me e só essa ideia é suficiente para me deixar duro, ela sorri com o efeito que provoca em mim e morde o lábio deixando a cabeça cair ligeiramente para trás, acaricio-lhe os seios e aqueles mamilos lindos à medida que os vou saboreando… humm que bem sabia aquela pele…

Pego nela e deito-a por debaixo de mim… um primeiro beijo na testa, um beijo na boca, e desço até aos pés dela… começo a massajar-lhe os pés enquanto vou com a língua percorrendo o interior daquelas pernas bem definidas e que o ginásio mantinha em forma, à medida que subia, ia subindo mais devagar e sentia o corpo dela a ter pequenos arrepios como que pedindo para subir mais depressa, mas eu não estava disposto a isso, queria saborear cada centímetro daquele corpo e demorei o meu tempo até chegar aos seus lábios. Ali chegado regozijei-me com aquele sabor, quis provar e voltar a provar, brincar com a língua cá fora e deixa-la entrar lá dentro, sentir aquele calor, descer até ao rabinho e brincar também aí um pouco, transportando ainda aquele sabor bom na minha língua… senti-a empurrar-me, ficamos lado a lado na cama e as mãos dela direccionaram-se para o meu pau já bem duro, agarrou-me com força e olhou-me fixamente nos olhos, saboreou-me como se de uma guloseima se tratasse sem nunca tirar os olhos de mim, e isso só me dava ainda mais tesão.

Subiu para cima de mim, e agarrando nele ajudou-me a entrar dentro de si…hummm como seria possível que com tanto calor ainda me sentisse mais quente dentro daquele corpo, pensava eu, enquanto lhe segurava nos seios e ajudava naquele vai e vem de prazer. Deixei as minhas mãos percorrerem-lhe as costas e descerem até ás nádegas, com um dedo brincava com aquele rabinho e sentia a gemer e a vir-se para mim. Deitamo-nos lado a lado e aquele corpinho de costas para mim fazia lembrar uma qualquer princesa do antigo Egipto, com aquele ar sedutor e curvas bem definidas que a qualquer um deixavam louco. Penetrei-a assim mesmo, por trás, sentindo a minha cintura contra aquelas nádegas, deixando os meus dedos escapar pela boca dela, e trazendo daquela coninha cada vez mais húmida o seu sabor para a minha boca, sussurrava-lhe ao ouvido o quanto a desejava e quanto me estava a saber bem, ela respondia com sorrisos de quem sabia o que estava a fazer, de quem gostava do que lhe estavam a fazer, e sobretudo de quem queria ainda muito mais.

Queria ir para cima dela, sentir aquelas seios contra o meu peito, beija-la enquanto a penetrava e foi isso que fiz. Deixei a minha língua percorrer aqueles mamilos, brincar com o pescoço, beija-la e voltar a beijar sem nunca parar aquele vai e vem de dentro do corpo dela, hummm queria voltar a sentir aquele sabor, saio, desço, caminho lentamente sem perder o contacto entre a minha língua e aquele corpo já suado, passo pelo umbigo onde brinco um pouco e volto para aqueles lábios lindos onde me perdia com beijos, lambidelas, tudo o que me trouxesse aquele sabor. Virei-a de costas e coloquei-a de gatas, seios nos lençóis e queria prova-la assim, por trás como tanto gosto.

Não resistiu em acompanhar a minha língua com os dedos, e mexia o corpo consoante o prazer lhe ordenava, eu deixei aqueles lábios por breves momentos e dediquei-me aquele rabinho, circundando-o com a minha língua, penetrando-o gentilmente com os meus dedos, até que não resisti a penetra-lo também com o meu pau.

Hum tão bom, sentir-me tão apertadinho e vê-la a olhar para mim pedindo por mais, gemendo de prazer e dizendo-me que queria-se vir mais e mais e que queria vir-se agora assim para mim, aumentei a rapidez dos movimentos até que eu mesmo já estava prestes a explodir de prazer, e foi o que fiz, após ter saído daquele rabinho e ter sentido por uma última vez aquela boca, que me provava e deixava louco.

Seguiu-se um banho refrescante, e voltamos para os lençóis, exaustos, olhando a cidade lá fora, com a cabeça dela no meu peito, eu a fazer-lhe cafuné que ela tanto gosta e sentindo aquele corpo adormecer, lentamente, junto a mim.

2 comentários:

Sexhaler disse...

Está excelente! Demais mesmo!
Alguma coisa mudou... Descobriste uma sensibilidade diferente, uma sensualidade mais calma.
Muito bom!

Beijo

Dhyana disse...

Desta vez a sensualidade tomou conta de ti. Gostei do texto.
Beijos...

Venha Divertir-se !!!

Esperam-te...