E quando não se conhece o objecto de desejo ?

E quando não conhecemos nem fazemos a mínima ideia de quem seja, ou como seja, mas por alguma razão sentimos aquela vontade de conhecer melhor, de explorar, de pisar o risco e receber a recompensa ?

Nunca passaram por isto? Será apenas muita tensão e tesão sexual acumulada e pronta a explodir?

Apetecia-me mergulhar no desconhecido e só emergir quando encontrasse um sítio com vista para o mar, um grande colchão num estrado de madeira coberto por uns lençóis brancos balançando ao vento, num clima quente e tropical propício a corpos suados...

Ao lado um balde de gelo com tantos cubinhos pequeninos que pegava e ia derretendo naquelo corpo desconhecido mas ao qual a minha imaginação já se encarregou de dar forma, e depois saboreando aquelas gotículas que pairavam descendo junto ao pescoço, acompanhando-as pelos ombros e escorregando por entre os seios, aqui parava e deliciava-me um pouco mais, tirava mais um cubo de gelo, e brincava com ele nos mamilos, alternando com umas chupadelas e uns beijinhos para que o frio não fosse demasiado e para que aqueles mamilos não sentissem mais nada que prazer...

Descendo depois a ponta da minha lingua tocava de lado no corpo, vindo depois para o meio e descendo até ao umbigo, aqui fazia do umbigo uma mini-piscina onde a minha lingua mergulhava e brincava...

Continuava a descer, não pelo sítio mais óbvio, nem por aquele que neste momento já me apetecia mais, mas sim pelas pernas, bem a meio, passando pelos joelhos e chegando aos pés... com as mãos cheias de gelo massajava-os e provava dedinho a dedinho, começando depois a subir pelo tornozelo, pelos gémeos, pelo interior das pernas, até chegar àquela fonte de prazer que tanto almejo...

Com a lingua ocupava o espaço livre entre os labios e o interior da perna, chupava lentamente os labios superiores, depois um pequeno toque com a ponta da lingua no clitoris, e depois agora nos labios inferiores...

Ajoelho-me e coloco as pernas suadas sobre os meus ombros o que me dá uma nova perspectiva sobre aquela coninha boa que "olha" para mim e pede mais, delicio-me com um dedo a rodear a zona do anus, e deixando que a minha saliva vá escorregando para ele, lubrificando e dando maior prazer à entrada do meu dedo lá, muito devagarinho, com muito jeitinho apenas á espera de um gemido... e assim continuava brincando entre aquela coninha já bem mais quente que o tempo cá fora e aquele rabinho lindo que me quer conhecer melhor também... até poder proporcionar um orgamos a esta ilustre desconhecida...

E eu !? Pensam vocês... eu hoje apetecia-me ser altruísta, direccionar as minhas acções para os outros e não para mim, mas não se coíbam de me enviar por e-mail se quiserem a vossa continuação da história...